“Patronal é responsável pela Greve”, afirma Celso Napolitano

“Patronal é responsável pela Greve”, afirma Celso Napolitano

Por FEPESP

Desde março os sindicatos integrantes da Fepesp tem negociado com os representantes da mantenedoras pela renovação da convenção coletiva de trabalho de professores e auxiliares de administração escolar no Ensino Superior. Essa é uma prática que se repete desde 1995, em negociações entre a Fepesp e o Semesp.

No ano passado, e no anterior, as negociações foram seriamente dificultadas pelas restrições  e ajustes em condições de trabalho provocadas pela pandemia. Agora, a pandemia se resolve mas o patronal se ancora em uma prática perversa: enrola e não negocia. Aumentam as mensalidades, reduzem custos (inclusive sobrecarregando de trabalho seus professores e funcionários) e nega a recuperar a defasagem salarial causada pela inflação.

Celso Napolitano, que coordena a comissão de negociação dos sindicatos, comenta o que considera ‘irresponsabilidade patronal’ que levou as assembleias de 17/08 a votar pela greve:

Irresponsabilidade – “A greve é responsabilidade patronal. Negociamos há 6 meses e eles mantém-se inflexíveis em não reconhecer a defasagem inflacionária. E muito menos em discutir as novas condições de trabalho docente, em função da utilização oportunista e desordenada do ensino a distância em cursos presenciais”.

Falta de argumentos – ‘Não aceitam a mediação, que poderia mostrar um caminho para a solução negociada do conflito, por não terem como sustentar seus argumentos diante de um mediador, que poderia ser o próprio desembargador do TRT. O quer eles escondem?”

Aviso prévio na mobilização – “Ainda assim, mostrando nossa disposição de negociar seriamente, os trabalhadores e trabalhadoras docentes e não docentes ofereceram mais uma chance para que os mantenedores demonstrem na prática a consideração que dizem ter com seus docentes: UM AVISO PRÉVIO DE VINTE DIAS, antes de recorrerem ao legítimo direito de paralisar as atividades”.

Consideração de professores e pessoal administrativo – “Os sindicatos aproveitarão esse período para, também, esclarecer estudantes, famílias, comunidade, da sua situação, da atuais relações de trabalho e da justeza da sua reivindicação: repor o poder aquisitivo, o que não se consegue desde 2020”.


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