Em Assembleia, Sinprosasco rejeita proposta patronal

No sábado, 24, o Sinprosasco convidou a todos os professores da Educação Básica de Osasco e região para a Assembleia que aconteceu por meio da plataforma virtual do Google Meet. A primeira chamada foi às 9h30 e a segunda chamada às 10h, quando teve início a Assembleia.

”Estamos aqui para atender os professores e lutar pelos direitos da categoria. Temos, na base de Sinprosasco cerca de seis mil professores, que precisam se reconhecer como trabalhadores da Educação. Por isso,  chamamos a todos para a participação solidariedade a”, disse o atual presidente do Sinprosasco, Salomão de Castro Farias.

O evento contou com a participação dos demais membros da diretoria do Sinprosasco, diretoria esta que foi eleita em março deste ano, por meio de uma eleição que aconteceu de forma híbrida.

Após a saudação, Salomão deu alguns informes como a aprovação da PL 5595 na Câmara dos Deputados e a cassação das liminares ou o descumprimento da sentença que proíbe as aulas presenciais nas escolas.

 ”O descumprimento acontece porque, quando a sentença foi publicada, o próprio Secretário da Educação não a reconheceu, o que causou grande confusão. Além disso, a juíza não determinou qual seria ou se haveria uma punição para as escolas que descumprissem a sentença, o que abriu o precedente do descumprimento, até chegar à situação em que estamos”, continuou o Presidente do Sinprosasco.

Salomão disse ainda que o Sinprosasco tem tomado todas as medidas possíveis, sobretudo denunciando as escolas que descumprem a sentença.

Outro informe dado aos professores foi a respeito da produção das carteirinhas para os professores filiados. As carteirinhas estão sendo substituídas por um aplicativo, que, além de gerar economia para o Sindicato, terá mais funcionalidades para os professores. Mas, o aplicativo ainda encontra-se em fase de testes.

Onassis Xavier, Secretário-geral do Sinprosasco, como membro da Executiva da Fepesp e da Comissão do Sesi-Senai informou que Celso Napoliano, presidente da Fepesp, tem feito, diariamente, o Minuto Fepesp, o Minuto Fepesp com informes que dizem respeito aos 26 sindicatos da Federação.

”É importante que todos acompanhem os vídeos para ficarem cientes do que vem sendo discutido pela categoria”, afirmou o Professor Onassis.

Contra proposta Patronal

Outro objetivo da Assembleia foi votar a rejeição das propostas feitas pelo patronal, que incluem o retorno à Convenção coletiva de 2018.

Eis as propostas do patronal:

• REAJUSTE SALARIAL EM 2021: 2,5% em abril/21; 2,5%n  nem setembro/21 e 1,3% em janeiro/22. PLR de 6% do salário em outubro/21
• REAJUSTE SALARIAL EM 2022: metade da média aritmética de INPC e FIPE em março/22 e a outra metade em setembro/22. PLR de 8% do salário em outubro/22
• CLAÚSULAS: Repetição da CCT de 2018, introduzindo na cláusula de homologação, que a escola PODERÁ homologar a rescisão do contrato de trabalho com a assistência do Sindicato e uma “novidade”:
• Introduzir na cláusula de Foro Conciliatório, a previsão de analisar pedidos de Escolas que alegarem não poder conceder o “realinhamento salarial” (reajuste e PLR). Nesse caso, segundo a proposta, o Foro seria convocado e analisaria a documentação contábil apresentada pela Escola e poderia deliberar por eximir a Escola de conceder todo ou parte do realinhamento salarial.

Por 23 votos a 2, os participantes da Assembleia rejeitaram as propostas do Patronal e autorizaram a instauração do dissídio coletivo.

Num terceiro momento da Assembleia, os professores fizeram perguntas e deram sugestões sobre as ações do Sindicato. Entre elas, como garantir o pagamento do PLR ou abono e como o Sindicato pode realizar ações para garantir a participação dos professores e da juventude no Sindicato.

Entre as sugestões, está a de abrir espaços para debates com a participação aberta dos professores e eventos como saraus, cafés filosóficos e palestras, além de Podcasts e vídeos.

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